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Quase 65% dos moradores da Paraíba vivem em vias onde há pelo menos uma árvore

Arborização pode ajudar a reduzir a temperatura e a incidência de ilhas de calor. Quase 65% dos moradores da Paraíba vive em vias onde há pelo menos uma á...

Quase 65% dos moradores da Paraíba vivem em vias onde há pelo menos uma árvore
Quase 65% dos moradores da Paraíba vivem em vias onde há pelo menos uma árvore (Foto: Reprodução)

Arborização pode ajudar a reduzir a temperatura e a incidência de ilhas de calor. Quase 65% dos moradores da Paraíba vive em vias onde há pelo menos uma árvore Divulgação ONG Corredor Ecológico Cerca de dois milhões dos moradores da Paraíba, ou seja, 64,7% da população, viviam em vias com pelo menos uma árvore em 2022. As informações são do Censo Demográfico 2022: Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios. Os resultados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (17). A proporção paraibana é menor do que a nacional, que é de 66%. Mas maior do que a do Nordeste, que é de 55,2%. Por outro lado, 35,2% (1,1 milhão) dos moradores paraibanos residiam em vias sem arborização. A densidade da arborização estava distribuída da seguinte forma: Cerca de 721 mil - 23% - viviam em vias com até 2 árvores; Cerca de 418 mil - 13,3% - em vias com 3 ou 4 árvores; Cerca de 889 mil - 28,4% - moravam em vias com 5 ou mais árvores. De acordo com a pesquisa, os municípios paraibanos onde foram constatados os menores percentuais de moradores em vias com árvore foram Matinhas (23,8%), Alagoa Nova e Lucena (ambas com 30,0%), Araçagi (30,3%) e São Miguel de Taipu (31,6%). Por outro lado, Marcação (96,2%), Triunfo (96,7%), Poço de José de Moura (96,8%), Curral Velho (97,1%) e Santa Inês (97,3%) registraram os maiores percentuais de arborização. Entre os municípios mais populosos do estado, destacam-se Patos, com 88,1%, e Bayeux, com apenas 38,8%; enquanto para João Pessoa e Campina Grande, as proporções constatadas foram de 53,2% e 74,2%, respectivamente. “A arborização urbana é essencial para a qualidade de vida nas cidades. Ela contribui para o bem-estar dos habitantes, oferecendo diversos benefícios ambientais, sociais e econômicos. A redução da temperatura é uma consequência importante, diminuindo a incidência de ilhas de calor ao longo do tecido urbano”, explicou o analista do IBGE Maikon Novaes. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

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